
Marta Morais da Costa
Em vão o desamparo clama sua impotência.
Perdem-se na noite os ais sem remédio.
Nada retorna a não ser o escárnio
do Olimpo de fados sinistros.
Remorso não cabe, consolo não há.
A resposta de impassíveis deuses
pune, asfixia, consome, reduz a pó.