Era uma vez um desejo de não perder o tempo presente.
Era outra vez um desejo de saber lidar com recursos materiais de escrita.
Era sempre uma vontade de não desistir.
Desta vez recomeço em outro blog outra tentativa.
Cansada do anterior? Que nada!
Ele me traiu e saiu com outros pelo espaço digital.
Deixou-me sem lugar-site, deixou-me sem nem dar adeus.
Sumiu como somem seres e coisas em esconderijos e frinchas.
Aprendi a substituir. Sem esquecer as caras e fieis companhias de textos anteriores bissextos.
Inicio novamente. Clamo pela ajuda de Hermes, o deus de pés alados.
Desta vez quem sabe eu não (me ) perca nas esferas.
PS: esta linguagem empolada aí de cima é pra dizer aos amigos que retorno a esta ferramenta de comunicação, com outro design e título.
Mas continuo deleiturando.

Poty Lazarotto em Sagarana, de Guimarães Rosa (prêmio na Bienal Internacional de São Paulo de 1969). Feliz simbiose entre texto e ilustração.